sábado, 21 de novembro de 2015

Polícia Federal e Ministério Público Federal revelam quadrilha do transporte escolar

A investigação do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), sobre o esquema desencadeado em Juazeiro do Norte e Assaré, acabou revelando um esquema de fraude em licitação e superfaturamento que tomou conta das principais regiões do Estado do Ceará.

O procurador da República Rafael Rayol e as delegadas federais Rejane Maria e Josefa Lourenço falaram, em coletiva de imprensa, sobre a operação “Linha Amarela”, deflagrada na manhã da quinta-feira. A operação foi respaldada por três inquéritos que investigam empresas que mantém contratos em Juazeiro do Norte e Assará.

A quadrilha atua desde 2008 e conta com 25 empresas de fachada. As informações foram passadas em entrevista coletiva de imprensa na sede da PF de Juazeiro na quinta-feira (19), após deflagração da operação “Linha Amarela”. Durante a operação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Fortaleza, 10 em Juazeiro do Norte e quatro em Lavras da Mangabeira, além de 17 mandados específicos para apreensão de veículos de luxo.

Segundo apurou a investigação, no Ceará uma única empresa, pertencente ao grupo, já faturou mais de R$ 15 milhões. Ao todo o grupo faturou cerca de R$ 100 milhões com os contratos superfaturados. A quadrilha atua desde 2008 e tem como alvo as verbas do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Os acusados devem responder por fraude em processos licitatórios, falsidade ideológica, superfaturamento, formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

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