terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Seca e saúde pública são gargalos para Camilo

O governador Camilo Santana assumiu o seu cargo no Palácio da Abolição,  na última semana, e suas primeiras ações serão voltadas para a contenção de despesas. Para o caririense, 2015 será um ano de dificuldades, porém não devem atrapalhar o andamento das obras do Governo do Estado no Cariri. O governador atribuiu as dificuldades à delicada situação econômica que passa o País.

Segundo avaliação do governador, durante entrevista ao Jornal do Cariri, o custeio da saúde e a estiagem, que se arrasta por três anos, estão entre as maiores preocupações do seu governo e, neste sentido, já adiantou conversa com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Sobre a estiagem, Camilo argumenta que o Ceará passou de três anos consecutivos de seca. Para ele, um quarto com pouca chuva significa uma situação bastante crítica. “Estou torcendo para que o inverno seja bom e que terminemos a Transposição do Rio São Francisco e o Cinturão das Águas, para resolver de vez o problema”, disse Camilo.

Caririense da gema

Camilo garante que vai trabalhar para que mais duas lideranças regionais ganhem destaque no cenário político estadual, os suplentes de deputados estaduais Manoel Santana Neto (PT) e Sineval Roque (Pros). “É mais uma maneira de deixar o Cariri bem representado na política estadual”, afirma ressaltando que ele, o governador, é caririense ‘da gema’, por isso o seu governo vai trabalhar muito pela região. “Existem secretários, secretários adjuntos e secretários executivos. Outros nomes do Cariri estarão compondo essas instâncias do Governo”, argumentou.

O governador recebeu críticas pela escolha do primeiro escalão do seu secretariado, já que nenhum dos nomes indicados tem atuação política na região. Mas garantiu que o Cariri está bem representado e citou como escolhas técnicas os nomes de Hugo Figueiredo (Planejamento), Josbertini Clementino (Trabalho e Desenvolvimento Social) e Alexandre Landim (Casa Civil). “A percepção das pessoas era que os indicados pudessem ser do meio político. Mas, nesse caso, o critério foi técnico, já que se tratam de quadros renomados”, disse Camilo, ressaltando que os caririenses ocupam duas pastas importantes no governo, como Casa Civil e Planejamento.

Sobre a crise gerada ainda na transição, quando nenhum petista foi convidado para compor sua equipe, Camilo disse está tudo tranquilo e que conversou com todas as tendências do partido, tanto que a sigla tem quatro nomes no secretariado. “Claro que o critério para a escolha passou pelo perfil, competência e disposição em trabalhar pelo Estado”, concluiu o governador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário